Não é segredo para ninguém que o Canadá é um dos melhores países do mundo para se viver, juntamente com os países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia).
Recentemente foi eleito o melhor país do mundo para se viver no quesito qualidade de vida e o segundo melhor na classificação geral (Suíça foi eleita o melhor país).
O ranking anual da U.S. News & World Report colocou os Estados Unidos em 8º lugar e o Brasil em 29º.
Mas porque o Canadá é o segundo melhor país do mundo para se viver?
Em todas as províncias do Canadá fornecem a assistência médica com financiamento público para cidadãos canadenses, residentes permanentes e alguns temporários (estudantes, por exemplo), com seus custos parcialmente ou totalmente subsidiados pelo governo federal. O pagamento do sistema de saúde é feito através de impostos e, com isso, você não precisa pagar pela maioria dos serviços adquiridos. A cobertura do sistema não está vinculada ao seu trabalho, e nem depende da sua renda. Ricos e pobres estão no mesmo sistema e desfrutam de acesso igualitário.
No Québec, os serviços de saúde e serviços sociais estão integrados em uma única administração. Essa particularidade da sociedade quebequense representa a vantagem de atender ao conjunto das necessidades de saúde e bem-estar dos quebequenses, sendo ainda gratuito.
Com um regime de saúde gratuito e universal, o Quebec conta com um sistema integrado e gratuito para toda a população. Ele cobre todos os cuidados médicos essenciais, exceto cirurgias estéticas e procedimentos ligados a medicinas alternativas. Uma média de 3 meses é esperada para a obtenção do direito, após a chegada. Nesse meio tempo, é recomendado contratar um seguro de saúde provisório. Todos podem se beneficiar do serviço, exceto residentes a curto prazo.
A educação no Canadá é descentralizada, ou seja, é regulamentada pelas províncias e não pelo governo federal.
De qualquer forma, os índices de alfabetização ultrapassam os 99% em todas as províncias. Quanto ao formato do ensino existem algumas particularidades que devemos destacar, pois existem diferenças ao que estamos acostumados no Brasil.
Crianças até os 4 anos estudam em escolas pagas, pois no Canadá não existem creches públicas para esta faixa etária. Existem creches privadas (conhecidas como Daycare/ Garderie) que podem ser subsidiadas pelo governo provincial caso a criança seja cidadã canadense e a família seja considerada de baixa renda. Os preços também variam por província (de 800 a 1500 dólares canadenses, aproximadamente).
Crianças de 6 até 11 anos estudam nas Escolas Primárias. É o equivalente ao ensino Fundamental no Brasil.
As Escolas Primárias são públicas e em período integral, o ensino é de qualidade e a criança deve ser matriculada em uma escola próxima da região onde mora.
Os filhos de imigrantes recém-chegados devem passar por um acompanhamento inicial diferenciado para ajudar na integração e aprendizado da língua.
O equivalente ao nosso ensino médio é conhecido como Secundário no Canadá e chama-se High Scool.
Existem escolas privadas de High Scool, mas o ensino continua sendo obrigatório e gratuito para canadenses. As escolas secundárias oferecem muitas opções para quem já possui uma orientação profissional, pois os alunos podem escolher as matérias que mais interessam, além de atividades extracurriculares como esportes, estudos direcionados, música, teatro, serviços voluntários para a comunidade e participação política.
O College é equivalente aos nossos cursos técnicos ou tecnólogos no Brasil. Este estudo não é mais gratuito, mesmo sendo realizado em instituições públicas.
Os Colleges podem ser DEP (Diploma de Estudo Profissionalizante) ou DEC (Diploma de Estudo Colegial).
O Diploma de Estudo Profissionalizante tem foco na evolução para o mercado de trabalho, sua duração é entre 12 e 18 meses, pois foca na prática e não contem matérias de base. Não há exigência de comprovação de idioma para iniciar um DEP.
Áreas comuns ao DEP:
Suporte de Informática;
Desenho Industrial;
Mecânica de Automóveis;
Soldagem;
Estética;
Gastronomia, entre outros…
O Diploma de Estudo Colegial tem foco em formar uma profissão e/ou preparar o aluno para ingressar na Universidade, por isso possui matérias de base, como filosofia e literatura. Sua duração é entre 16 e 36 meses. Por ser um curso com o nível de idioma mais alto muitas instituições exigem teste de nível de idioma para a matrícula – poderá apresentar um teste de proficiência válido ou até mesmo um teste realizado pela própria instituição.
Áreas como ao DEC:
Hotelaria;
Turismo;
Moda;
Cinema;
Administração de Empresas;
Contabilidade;
Programação, entre outros…
Você deve ficar atento aos níveis de idioma mínimos exigidos para fazer um College no Canadá. O DEP, mesmo não possuindo exigência de teste de proficiência, você deverá ter um conhecimento médio de francês ou inglês para acompanhar ás aulas. Lembrando que não há exigência de teste também para receber o diploma ao final do curso. Já o DEC exige conhecimento para entrar no curso e também para receber o diploma.
Se o seu curso DEP ou DEC for realizado visando receber o CSQ para imigrar, você deve ficar atento as regras do Programa de Experiência Quebequense (veja mais em Imigrar como estudante).
O ensino universitário também não é gratuito e é bem semelhante ao Brasil em questões de padrões acadêmicos, você poderá seguir estudando fazendo um Mestrado ou Doutorado. Difere na forma de ingresso, pois no Canadá não há vestibular e sim através da médias das notas do High Scool. A duração da universidade é entre 3 e 4 anos.
No quesito qualidade o Canadá possui duas das 50 melhores universidades do mundo e Montreal foi eleita em 2018 como a melhor cidade do mundo para estudar. Dados atuais apresentam 60% da população canadense com nível universitário completo.
Destacar a segurança como quesito para qualidade de vida é essencial, pois estamos acostumados com altos índices de criminalidade no Brasil.
Para se ter uma ideia da diferença abismal entre os dois países vamos começar pela sensação de segurança, pois 85% dos canadenses se sentem seguros andando sozinhos a noite enquanto que apenas 35% dos brasileiros podem dizer o mesmo.
Essa sensação de segurança fica mais clara quando analisamos dados sobre crimes. Ano passado aconteceram 651 assassinatos no Canadá, em Montreal foram “apenas” 22. Sabemos que este número é facilmente ultrapassado por qualquer grande cidade brasileira em apenas um final de semana.
Por isso é fácil dizer que o Canadense consegue andar pelas ruas sem se preocupar com assaltos, não ficamos neuróticos em fechar a casa ou ter grades nas janelas, podem deixar pertences expostos no carro que quando retornam os mesmos estão no mesmo lugar.
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