Estes “auxiliares de sala de aula” serão contratados para desempenhar tarefas não pedagógicas, explicou o ministro da Educação, Jean-François Roberge, em conferência de imprensa. Quebec pretende fazer esse “banco no pessoal de apoio” das escolas.
“Não se trata de dizer: “Você se torna o professor do universo social ou da matemática”. É fazer o que vier para aliviar a tarefa de nossos professores. […] Com os nossos pequeninos, às vezes é logístico: é calçar as botas no inverno, vestir, despir, garantir que todos tenham o equipamento pronto a tempo, facilitando a vida em geral da turma”, detalhou o ministro.
Para o primeiro ano, serão escolhidas 100 escolas e poderão contar com duas pessoas em tempo integral para auxiliar os professores. Eventualmente, o governo quer estender este projeto a cerca de 2.000 escolas primárias na província.
“Vai possibilitar mais horas remuneradas para os funcionários, principalmente os da creche”, o que pode promover a atração nessa área, observou o ministro Roberge.
Este anúncio faz parte de um plano de quatro anos de US$ 140 milhões para “reafirmar e reconhecer publicamente o importante papel dos 221.477 funcionários da escola”.
Este plano inclui um montante de 64 milhões para apoiar o desenvolvimento profissional dos professores e cerca de 20 milhões para melhor supervisionar os estagiários docentes.
Uma verba de 7 milhões será utilizada para “promover uma visão positiva, no espaço público, do pessoal escolar e das carreiras na educação”.
“Acho que temos que divulgar tudo o que é bom em nossas escolas”, disse o ministro Jean-François Roberge.